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continuarÓ, tem expo lindona pra se apaixonar e nós estaremos super presentes! É a mostra “Vivemos na melhor cidade da América do Sul”, que acontece na Fundação Iberê Camargo e traz essa alusão mais que linda que à música “Baby” de Caetano Veloso.
Embora Caê nunca tenha esclarecido qual seria a "melhor cidade da América do Sul", os curadores Bernardo José de Souza e Victor Gorgulho relacionam o verso ao Rio e apresentam a mostra que aproveita os 50 anos do Tropicalismo pra refletir sobre o movimento e fazer uma investigação sobre a identidade nacional que ele ajudou a construir.
A paisagem cultural e política do Rio de Janeiro são os grandes cenários, interpretando a cidade como um espaço de síntese da imagem do país, ao mesmo tempo em que é debatido o mito da cidade maravilhosa, a mostra, que estreou dia 30.10, traz mais de 30 artistas com obras que apresentam suas reflexões de forma própria.
Entre as artes visuais e a música brasileira, as obras questionam os impulsos sonhadores irradiados ao longo das últimas décadas pelo tropicalismo, começando por “Baby”, canção que foi eternizada por Gal e pelos Mutantes. E claro, a FARM tem o imenso prazer de apoiar a expo, aumentando mais ainda a conexão entre cariocas e gaúchos!
Além das pinturas, esculturas, fotografias, instalações, vídeos e performances, a mostra contará também com atrações gratuitas e abertas ao público durante o final de semana, entre elas, a nossa programação pra lá de especial, que acontece no sábado dia 25.11!
Nesse dia, de 16h às 17h a gente te espera pra um bate papo super bacana sobre upcycling e logo depois, de 17h às 18h, vamos embalar o pôr do sol mais bonito do mundo com nossa banda flor de sal, oba!
Temos um encontro marcado pra levar o borogodó e tropicalidade do rio até nossa querida POA.
A gente te espera, no Iberê!
Quando a natureza e a sensibilidade humana se encontram muitas coisas boas acontecem e uma delas é a história da Kiri Miyazaki e o índigo japonês através do tingimento natural. Sabe aquela sensação gostosa de expressar sua autenticidade em algo? A Kiri encontrou nessa plantinha especial uma possibilidade de trazer pro mundo mais arte, resgate afetivo e cor. Um processo todo lindo que ela mostra pelo aqui no instagram e que já já vai virar documentário! Ainda criança, ela teve suas primeiras experiências com o tingimento testando e brincando com as cores em roupas da família. O tempo passou e Kiri começou a cursar moda na Belas Artes, em Sampa, e lá participou da aula de superfície têxtil com a professora japonesa Mitiki Kodaira onde descobriu a sua paixão pelas mil e uma possibilidades do tingimento natural. “Aprendi o processo do tingimento e detalhes da técnica como o que fazer para a cor não sair e como as cores se comportam em diferentes tipos de fibras”, explica Kiri. A partir de então, ela começou a pesquisar mais e mais sobre o tingimento natural. Fez então, algumas das oficinas de tingimento natural da Flávia Aranha, estilista da marca homônima que tem um trabalho lindão com o desenvolvimento sustentável através da moda. E foi na oficina de tingimento com índigo que teve o seu primeiro contato com essa parte da natureza que viria a se tornar uma parte dela própria. E aí, a magia aconteceu. Estudando o índigo, Kiri descobriu que tinha uma conexão entre as suas histórias. Descobriu uma fazenda na região de Tokushima, no Japão, que plantava e fazia todo o processo de tingimento com o extrato da planta. O Japão já era um velho conhecido pra ela que era nissei – filha de pai japonês. Aos 17 anos, foi com sua família morar nas terras japonesas, no ano em que deveria entrar na faculdade aqui no Brasil, o que causou na época uma certa tristeza, pois queria estudar mas acabou passando longos 3 anos trabalhando em uma fábrica de eletrônicos. Mas, como a vida sempre nos dá a oportunidade de revisitar sentimentos e transformá-los, mesmo cheia dúvidas, Kiri mergulhou na ideia de voltar ao país e ter uma nova experiência. “Voltei de lá mais do que com um projeto. Voltei com um projeto de vida e muito feliz de ter feito as pazes com o Japão”, relembra ela. Após o curso de 30 dias na fazenda japonesa, Kiri aprendeu todo o processo do uso do extrato do índigo – desde a germinação da semente até a extração das folhas, e voltou ao Brasil acompanhada pelas sementes pra dar o start no projeto: depois de seis meses e muitos e muitos experimentos, conseguiu finalmente germinar. “Tudo influencia na plantação do índigo. Clima e solo principalmente, por isso tive muita ajuda de pessoas da agronomia, já que eu não dominava esses detalhes. Hoje faço todo o processo em casa e estou a procura de um espaço maior.” diz ela. Agora, a estudante lança um curta documentário “Tingimento Natural com Índigo: da germinação à extração do pigmento azul” que tem direção executiva da Amanda Cuesta e direção de fotografia da Clara Zamith, que também assina as fotos que ilustram nossa matéria junto com as da Karol Miyazaki, irmã de Kiri. Já o financiamento do doc, é feito pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo - PROAC. “Vou disponibilizar o documentário como livre informação pra todo mundo e fazer uma exposição com algumas das peças tingidas”, conta Kiri. As peças tingidas são parte de um trabalho de contemplação e relação afetiva que despertam memórias e sensações. Cada peça é para ela uma obra de arte e por isso não serão destinadas a venda. Mas ó, a boa notícia é que Kiri pretende comercializar o pigmento para artesãos, estilistas, artistas que tenham interesse. A gente por aqui tá só amor pela arte da Kiri e toda essa história linda de resgate dos processos artesanais com muito amor a natureza e ao mundo que vivemos e somos. Agora é só acompanhar ela pelas redes pra ficar de olho no lançamento do doc e do que mais incrível vier por aí! Vem assistir ao teaser aqui.
>16.04.18
Os apaixonados por arte e tudo que ela inspira e respira têm um encontro marcado essa semana na SP-Arte- 2018, um dos mais importantes eventos do mercado global de artes que rola a partir de amanhã (11.04) e vai até domingo (15.04). Galerias consagradas trazem mais de 2.000 artistas do Brasil e do mundo e se reúnem, com museus e instituições culturais, num encontro criativo entre colecionadores, profissionais e amantes da arte. Durante o evento, que se espalha por sampa, há conversas sobre o fazer artístico, além da presença de revistas, editoras e lançamentos de livros no Pavilhão da Bienal, que compõem um panorama do circuito contemporâneo. Um evento super bacana que apresenta várias tendências e ainda fortalece a economia criativa do país. Confere a programação completa aqui! Além de 33 galerias de design e criadores independentes, o terceiro andar do Pavilhão da Bienal ganha quatro projetos especiais durante a #sparte2018! Como projetos de arquitetos, exposições com carrinhos de chá e mostras do Museu da Casa Brasileira e da Semana Criativa de Tiradentes ocupam o piso! A feira é um intercâmbio cultural e artístico super potente entre curadores, colecionadores, artistas, renomadas galerias, obras e admiradores. Por lá, arte moderna e contemporânea ocupam lugar central em debates e criações. Ah, já teve curiosidade sobre como e onde um artista produz? No sábado, seis ateliês recebem o público para um bate-papo especial com os criativos que produzem em locais assim! Imperdível, né? E claro, vai rolar um espaço especial com várias opções de comidinhas de bebidas pra refrescar que se espalham por lounges, cafés e restaurantes no Pavilhão. Bora lá?
>11.04.18
Um tributo à natureza delicada do que há dentro de nós. A série "Eye Heart Spleen" é obra da artista Camila Carlow que esculpe órgãos humanos a partir de variedades vibrantes de plantas selvagens, flora, videiras e bagas da cidade de Bristol na Inglaterra. É um projeto que contempla a natureza que vive dentro de nós, seres humanos, fazendo uma analogia à fragilidade e importância das plantas. A coleção é um convite a olharmos nosso corpo com mais sensibilidade, cuidado e atenção e ter o mesmo olhar para a natureza, o ambiente que nos cerca, nos envolve e também nos mantém vivos. A-ma-mos!
>28.03.18
O corpo é uma extensão de nós mesmos e através dele sentimos, falamos, dançamos, agimos e somos. É essencial nunca esquecer que o nosso corpo é nosso. Vai além do sensual, sexual, além do que o outro vê. Através do corpo colocamos pra fora o que vem de dentro, o que a alma pede e precisa. Nos relacionamos com outros corpos, com o ambiente, com a vida e com o tempo. A partir dessa reflexão sobre a imagem do corpo nu e só, principalmente o feminino, tão objetificado, a fotógrafa Pamela Facco criou a série de fotografias “Poesia com Elos” que pra ela é “O corpo como verso em um diálogo orgânico com a alma”. O projeto começou como Poesia com Elas, uma forma de artística de explor a nudez feminina como uma ferramenta de autoconhecimento, empoderamento da mulher e quebra do círculo vicioso no qual o corpo feminino sempre acaba como uma mercadoria sexual para o universo masculino. “Os ensaios aconteciam em grupo e a energia e troca positiva que acontecia entre todas nos era absurda. Ensaio pós ensaio o projeto foi ganhando uma identidade mais forte e foi se descolando das poses habituais. Entendi que a alma é orgânica e que o que busco é um verso. Que cada modelo tem uma força e que essa força se apresenta numa forma própria e única. Ela surge no meio da imersão do ensaio, ela salta aos meus olhos como num passe de mágica, num clic (duplamente)”, conta ela em seu Instagram. A ideia transbordou e o Poesia com elas chegou para eles, para todos, e em união desses laços nasceu o POESIA COM ELOS. A gente bateu um papo com a Pamela pra conhecer melhor as inspirações por trás dessa força feminina e poética, ó. Como começou sua história com a fotografia? Ser fotógrafa nunca foi um objetivo de vida, um sonho. Tudo aconteceu como a fluidez da água de um rio que corre num sentido único, sem muita escolha ou a possibilidade de voltar atrás. Eu sou extremamente sensível sobre as dores do mundo e aprendi a transformar em arte o tanto que sentia. Comecei ainda adolescente, ao colocar minhas vivências em ilustração e pintura, depois para a escrita. Logo depois, comecei a faculdade de design gráfico e uma inquietação me levou a viajar muito e também a procurar trabalhos sociais. Para registrar essas experiências, cai no mundo da fotografia. E foi através dela que amadureci e me reconheci como um ser possuidor de voz por meio do silêncio ambíguo de uma imagem. É uma história da qual me orgulho muito porque sinto que através das minhas criações fotográficas não só encontrei minha profissão, como nasci como mulher e artista, ao perceber que minha fala e alma tinha um espaço no mundo. Ultimamente a imagem do corpo nu é um tema ainda bastante discutido. Como surgiu seu interesse por fotografar as pessoas nessa situação, ao mesmo tempo, simples e única? Você já reparou que a maioria do material sobre o corpo da mulher é produzido por homens e para homens? Percebia que a maioria do material sobre o corpo da mulher era produzido por homens e para homens, então fiquei motivada a dar para a mulher o protagonismo de sua própria imagem: o corpo da mulher registrado pela lente de uma fotógrafa mulher e tendo como público final principalmente o feminino. Queria atropelar a ideia do nu como algo apenas sensual, sexual e que serve para agradar ao homem. É trabalho plástico sim, mas é ativismo feminista também. Os ensaios são coletivos para derrubar esse tabu do nu como algo envergonhado. É uma libertação, uma possibilidade de se ver despido dos preconceitos e do peso do julgamento constante de ser mulher em uma sociedade tão machista e aprisionadora. Em grupo, existe um desligamento do ego, um rompimento das inseguranças pessoais em troca de pertencer a um processo maior, uma luta coletiva pela essência feminina na qual todas as mulheres estão de corpo e alma desconstruindo-se mutuamente e apoiando-se umas nas outras. No final do processo as mulheres saem da minha sala com o dobro de tamanho, tudo por causa da troca. O coletivo de mulher é amor. Ao fotografar mulheres e seus corpos você empodera cada uma delas, dando força e auto-estima, né? E a sua força femina, de onde vem? Acho que a minha força feminina vem por obrigação. Parece estranho, mas não tem muita saída, ou se luta ou te enterram. Sendo uma artista mulher você passa por muitos silenciamentos, quanto maior a ruptura, maior a censura. Recentemente, abri meu trabalho de nus femininos para ensaios masculinos, para mostrar um olhar mais sensível sobre a dureza do corpo do homem. Assim que publiquei minha primeira foto, fui denunciada e tive meu instagram banido do sistema. Tive que recomeçar e contei com a ajuda de muitos amigos e conhecidos que abraçaram a causa, mas também tive a noção do tamanho da hipocrisia da nossa sociedade, do machismo cotidiano. A nudez feminina foi tão objetificada pelo olhar masculino, que pode ser vista em qualquer lugar, já a masculina é um choque, tem que ser banida. Foi uma censura que revela diversas questões: a visão do que pode ou não ditada pelos preconceitos masculinos, o medo em colocar o homem em um lugar mais poético, exposto, e o ataque pessoal por ser uma fotógrafa mulher que decide virar o jogo de alguma forma, afinal existem diversas galerias de nudez de fotógrafos homens que não são denunciadas. Então minha força feminina vem para derrubar absurdos como esse, mostrar que tenho o que expor e ainda para ajudar mais mulheres a encontrarem sua força e colocarem sua voz no mundo, afinal se enfrento isso sendo uma mulher branca de classe média, como fica o lugar de fala de uma mulher negra e pobre no Brasil? A reflexão é mais do que atual e necessária. E a gente convida você a pensar junto e principalmente, agir junto. Pela nossa liberdade de ser o que somos, ter o corpo que temos e garantir essa liberdade ao outro. Vamos juntas e juntos?
>22.03.18
A gente adora quando a arte confunde nossos sentidos, embaralha nossas ideias e testa nosso olhar. As vezes essa sensação vem de obras elaboradas, as vezes isso tudo está na simplicidade de um desenho. E é o que vemos nas ilustrações da lituana Aiste Stancikaite, que reproduz em texturas perfeitas objetos, peças de roupa e rostos marcantes, usando a técnica mais simples que se pode imaginar: lápis e papel. Em tempos em que a modernidade impera, entre fantasias em 3D e ilusões virtuais, é do modo mais tradicional que ela faz saltar nossos olhos de dúvida e encanto perante tanta perfeição. A técnica impecável de Aiste se alia ao seu olhar esperto, que observa entre sombras e luzes, cada detalhe das coisas inusitadas com as quais ela esbarra e que se transformam em beleza e arte. E afinal, é mesmo o olhar que faz a arte.
>28.12.17
Pode chamar a gente de vidente, porque outro dia estávamos aqui dizendo que sombra roxa/lilás ia bombar no verão. Corta pro fim do mês e a Pantone, empresa americana de consultoria de cores, anuncia que o tom de 2018 é o Ultra Violet, esse roxão maravilhoso de fundo azulado. Se a gente for parar pra pensar e fizer uma retrospectiva do que rolou nas passarelas e no street style este ano (o New York times fez esse dever de casa), já dava pra ter uma pista do que estava por vir, mas o pessoal da Pantone fez questão de explicar as influências bem direitinho. Segundo os pesquisadores, Ultravioleta é uma cor inventiva e imaginativa, que ilumina o caminho para futuro, pro desconhecido. Historicamente, é uma cor muito ligada a assuntos místicos e espirituais, característica que a gente adora! A Pantone também cita alguns ícones da música e da contracultura, como Prince, David Bowie e Jimmi Hendrix, que ao longo de suas carreiras usaram tons de roxo para expressar visualmente o que cantavam em suas músicas. Mas o que a gente mais amou mesmo foi a declaração da Laurie Pressman, vice-presidente da marca, que citou a nossa musa Riri como influência: “Quando você pensa nessa cor, ela (Rihanna) resume perfeitamente a originalidade, a inventividade, o pensamento progressista, a não conformidade, a busca, a expressão, o ‘faça do seu jeitinho’. Ela pensa diferente de todo mundo. Não tem barreiras.” Tá bom queridas? Riri realmente lacra muito! A gente está tendo dificuldades pra colocar em palavras o quanto que amamos essa escolha. É um tom maravilhoso para maquiagem, fica lindo em absolutamente todos os tons de pele, e também funciona muito bem em objetos de decoração e acessórios. Pode não parecer muito fácil de combinar, mas a Pantone é incrível e já lançou junto algumas cartelas de cores para ajudar. É ou não é a melhor escolha pra 2018?
>14.12.17
Durante 20 dias numa residência nos Hamptons, em NY, a artista Gabriela Machado transformou a paisagem ao redor num exercício diário, de captar e colorir o que os olhos sentiam, entre a luz, a natureza e e as sensações que via ao redor. O resultado foi um diário visual transformado em pequenas pinturas, como páginas de um caderninho, preenchendo os dias com cor. De volta ao Rio Gabriela seguiu a rotina, dessa vez transformando em quadros os tons mais quentes e intensos da cidade, criando um contraste entre os dois lugares, através do mesmo olhar. As obras em formato pequeno, diferente do que a artista costuma apresentar, quadros grandes onde usa também o movimento do corpo pra pintar, estão em exibição na Auroras , em Sampa até dia 17 de dezembro, espaço que já mereceria a sua visita por si só!
>30.11.17
Ó, tem expo lindona pra se apaixonar e nós estaremos super presentes! É a mostra “Vivemos na melhor cidade da América do Sul”, que acontece na Fundação Iberê Camargo e traz essa alusão mais que linda que à música “Baby” de Caetano Veloso. Embora Caê nunca tenha esclarecido qual seria a "melhor cidade da América do Sul", os curadores Bernardo José de Souza e Victor Gorgulho relacionam o verso ao Rio e apresentam a mostra que aproveita os 50 anos do Tropicalismo pra refletir sobre o movimento e fazer uma investigação sobre a identidade nacional que ele ajudou a construir. A paisagem cultural e política do Rio de Janeiro são os grandes cenários, interpretando a cidade como um espaço de síntese da imagem do país, ao mesmo tempo em que é debatido o mito da cidade maravilhosa, a mostra, que estreou dia 30.10, traz mais de 30 artistas com obras que apresentam suas reflexões de forma própria. Entre as artes visuais e a música brasileira, as obras questionam os impulsos sonhadores irradiados ao longo das últimas décadas pelo tropicalismo, começando por “Baby”, canção que foi eternizada por Gal e pelos Mutantes. E claro, a FARM tem o imenso prazer de apoiar a expo, aumentando mais ainda a conexão entre cariocas e gaúchos! Além das pinturas, esculturas, fotografias, instalações, vídeos e performances, a mostra contará também com atrações gratuitas e abertas ao público durante o final de semana, entre elas, a nossa programação pra lá de especial, que acontece no sábado dia 25.11! Nesse dia, de 16h às 17h a gente te espera pra um bate papo super bacana sobre upcycling e logo depois, de 17h às 18h, vamos embalar o pôr do sol mais bonito do mundo com nossa banda flor de sal, oba! Temos um encontro marcado pra levar o borogodó e tropicalidade do rio até nossa querida POA. A gente te espera, no Iberê!
>20.11.17
Quando a natureza e a sensibilidade humana se encontram muitas coisas boas acontecem e uma delas é a história da Kiri Miyazaki e o índigo japonês através do tingimento natural. Sabe aquela sensação gostosa de expressar sua autenticidade em algo? A Kiri encontrou nessa plantinha especial uma possibilidade de trazer pro mundo mais arte, resgate afetivo e cor. Um processo todo lindo que ela mostra pelo aqui no instagram e que já já vai virar documentário! Ainda criança, ela teve suas primeiras experiências com o tingimento testando e brincando com as cores em roupas da família. O tempo passou e Kiri começou a cursar moda na Belas Artes, em Sampa, e lá participou da aula de superfície têxtil com a professora japonesa Mitiki Kodaira onde descobriu a sua paixão pelas mil e uma possibilidades do tingimento natural. “Aprendi o processo do tingimento e detalhes da técnica como o que fazer para a cor não sair e como as cores se comportam em diferentes tipos de fibras”, explica Kiri. A partir de então, ela começou a pesquisar mais e mais sobre o tingimento natural. Fez então, algumas das oficinas de tingimento natural da Flávia Aranha, estilista da marca homônima que tem um trabalho lindão com o desenvolvimento sustentável através da moda. E foi na oficina de tingimento com índigo que teve o seu primeiro contato com essa parte da natureza que viria a se tornar uma parte dela própria. E aí, a magia aconteceu. Estudando o índigo, Kiri descobriu que tinha uma conexão entre as suas histórias. Descobriu uma fazenda na região de Tokushima, no Japão, que plantava e fazia todo o processo de tingimento com o extrato da planta. O Japão já era um velho conhecido pra ela que era nissei – filha de pai japonês. Aos 17 anos, foi com sua família morar nas terras japonesas, no ano em que deveria entrar na faculdade aqui no Brasil, o que causou na época uma certa tristeza, pois queria estudar mas acabou passando longos 3 anos trabalhando em uma fábrica de eletrônicos. Mas, como a vida sempre nos dá a oportunidade de revisitar sentimentos e transformá-los, mesmo cheia dúvidas, Kiri mergulhou na ideia de voltar ao país e ter uma nova experiência. “Voltei de lá mais do que com um projeto. Voltei com um projeto de vida e muito feliz de ter feito as pazes com o Japão”, relembra ela. Após o curso de 30 dias na fazenda japonesa, Kiri aprendeu todo o processo do uso do extrato do índigo – desde a germinação da semente até a extração das folhas, e voltou ao Brasil acompanhada pelas sementes pra dar o start no projeto: depois de seis meses e muitos e muitos experimentos, conseguiu finalmente germinar. “Tudo influencia na plantação do índigo. Clima e solo principalmente, por isso tive muita ajuda de pessoas da agronomia, já que eu não dominava esses detalhes. Hoje faço todo o processo em casa e estou a procura de um espaço maior.” diz ela. Agora, a estudante lança um curta documentário “Tingimento Natural com Índigo: da germinação à extração do pigmento azul” que tem direção executiva da Amanda Cuesta e direção de fotografia da Clara Zamith, que também assina as fotos que ilustram nossa matéria junto com as da Karol Miyazaki, irmã de Kiri. Já o financiamento do doc, é feito pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo - PROAC. “Vou disponibilizar o documentário como livre informação pra todo mundo e fazer uma exposição com algumas das peças tingidas”, conta Kiri. As peças tingidas são parte de um trabalho de contemplação e relação afetiva que despertam memórias e sensações. Cada peça é para ela uma obra de arte e por isso não serão destinadas a venda. Mas ó, a boa notícia é que Kiri pretende comercializar o pigmento para artesãos, estilistas, artistas que tenham interesse. A gente por aqui tá só amor pela arte da Kiri e toda essa história linda de resgate dos processos artesanais com muito amor a natureza e ao mundo que vivemos e somos. Agora é só acompanhar ela pelas redes pra ficar de olho no lançamento do doc e do que mais incrível vier por aí! Vem assistir ao teaser aqui.
>16.04.18
Os apaixonados por arte e tudo que ela inspira e respira têm um encontro marcado essa semana na SP-Arte- 2018, um dos mais importantes eventos do mercado global de artes que rola a partir de amanhã (11.04) e vai até domingo (15.04). Galerias consagradas trazem mais de 2.000 artistas do Brasil e do mundo e se reúnem, com museus e instituições culturais, num encontro criativo entre colecionadores, profissionais e amantes da arte. Durante o evento, que se espalha por sampa, há conversas sobre o fazer artístico, além da presença de revistas, editoras e lançamentos de livros no Pavilhão da Bienal, que compõem um panorama do circuito contemporâneo. Um evento super bacana que apresenta várias tendências e ainda fortalece a economia criativa do país. Confere a programação completa aqui! Além de 33 galerias de design e criadores independentes, o terceiro andar do Pavilhão da Bienal ganha quatro projetos especiais durante a #sparte2018! Como projetos de arquitetos, exposições com carrinhos de chá e mostras do Museu da Casa Brasileira e da Semana Criativa de Tiradentes ocupam o piso! A feira é um intercâmbio cultural e artístico super potente entre curadores, colecionadores, artistas, renomadas galerias, obras e admiradores. Por lá, arte moderna e contemporânea ocupam lugar central em debates e criações. Ah, já teve curiosidade sobre como e onde um artista produz? No sábado, seis ateliês recebem o público para um bate-papo especial com os criativos que produzem em locais assim! Imperdível, né? E claro, vai rolar um espaço especial com várias opções de comidinhas de bebidas pra refrescar que se espalham por lounges, cafés e restaurantes no Pavilhão. Bora lá?
>11.04.18
Um tributo à natureza delicada do que há dentro de nós. A série "Eye Heart Spleen" é obra da artista Camila Carlow que esculpe órgãos humanos a partir de variedades vibrantes de plantas selvagens, flora, videiras e bagas da cidade de Bristol na Inglaterra. É um projeto que contempla a natureza que vive dentro de nós, seres humanos, fazendo uma analogia à fragilidade e importância das plantas. A coleção é um convite a olharmos nosso corpo com mais sensibilidade, cuidado e atenção e ter o mesmo olhar para a natureza, o ambiente que nos cerca, nos envolve e também nos mantém vivos. A-ma-mos!
>28.03.18
O corpo é uma extensão de nós mesmos e através dele sentimos, falamos, dançamos, agimos e somos. É essencial nunca esquecer que o nosso corpo é nosso. Vai além do sensual, sexual, além do que o outro vê. Através do corpo colocamos pra fora o que vem de dentro, o que a alma pede e precisa. Nos relacionamos com outros corpos, com o ambiente, com a vida e com o tempo. A partir dessa reflexão sobre a imagem do corpo nu e só, principalmente o feminino, tão objetificado, a fotógrafa Pamela Facco criou a série de fotografias “Poesia com Elos” que pra ela é “O corpo como verso em um diálogo orgânico com a alma”. O projeto começou como Poesia com Elas, uma forma de artística de explor a nudez feminina como uma ferramenta de autoconhecimento, empoderamento da mulher e quebra do círculo vicioso no qual o corpo feminino sempre acaba como uma mercadoria sexual para o universo masculino. “Os ensaios aconteciam em grupo e a energia e troca positiva que acontecia entre todas nos era absurda. Ensaio pós ensaio o projeto foi ganhando uma identidade mais forte e foi se descolando das poses habituais. Entendi que a alma é orgânica e que o que busco é um verso. Que cada modelo tem uma força e que essa força se apresenta numa forma própria e única. Ela surge no meio da imersão do ensaio, ela salta aos meus olhos como num passe de mágica, num clic (duplamente)”, conta ela em seu Instagram. A ideia transbordou e o Poesia com elas chegou para eles, para todos, e em união desses laços nasceu o POESIA COM ELOS. A gente bateu um papo com a Pamela pra conhecer melhor as inspirações por trás dessa força feminina e poética, ó. Como começou sua história com a fotografia? Ser fotógrafa nunca foi um objetivo de vida, um sonho. Tudo aconteceu como a fluidez da água de um rio que corre num sentido único, sem muita escolha ou a possibilidade de voltar atrás. Eu sou extremamente sensível sobre as dores do mundo e aprendi a transformar em arte o tanto que sentia. Comecei ainda adolescente, ao colocar minhas vivências em ilustração e pintura, depois para a escrita. Logo depois, comecei a faculdade de design gráfico e uma inquietação me levou a viajar muito e também a procurar trabalhos sociais. Para registrar essas experiências, cai no mundo da fotografia. E foi através dela que amadureci e me reconheci como um ser possuidor de voz por meio do silêncio ambíguo de uma imagem. É uma história da qual me orgulho muito porque sinto que através das minhas criações fotográficas não só encontrei minha profissão, como nasci como mulher e artista, ao perceber que minha fala e alma tinha um espaço no mundo. Ultimamente a imagem do corpo nu é um tema ainda bastante discutido. Como surgiu seu interesse por fotografar as pessoas nessa situação, ao mesmo tempo, simples e única? Você já reparou que a maioria do material sobre o corpo da mulher é produzido por homens e para homens? Percebia que a maioria do material sobre o corpo da mulher era produzido por homens e para homens, então fiquei motivada a dar para a mulher o protagonismo de sua própria imagem: o corpo da mulher registrado pela lente de uma fotógrafa mulher e tendo como público final principalmente o feminino. Queria atropelar a ideia do nu como algo apenas sensual, sexual e que serve para agradar ao homem. É trabalho plástico sim, mas é ativismo feminista também. Os ensaios são coletivos para derrubar esse tabu do nu como algo envergonhado. É uma libertação, uma possibilidade de se ver despido dos preconceitos e do peso do julgamento constante de ser mulher em uma sociedade tão machista e aprisionadora. Em grupo, existe um desligamento do ego, um rompimento das inseguranças pessoais em troca de pertencer a um processo maior, uma luta coletiva pela essência feminina na qual todas as mulheres estão de corpo e alma desconstruindo-se mutuamente e apoiando-se umas nas outras. No final do processo as mulheres saem da minha sala com o dobro de tamanho, tudo por causa da troca. O coletivo de mulher é amor. Ao fotografar mulheres e seus corpos você empodera cada uma delas, dando força e auto-estima, né? E a sua força femina, de onde vem? Acho que a minha força feminina vem por obrigação. Parece estranho, mas não tem muita saída, ou se luta ou te enterram. Sendo uma artista mulher você passa por muitos silenciamentos, quanto maior a ruptura, maior a censura. Recentemente, abri meu trabalho de nus femininos para ensaios masculinos, para mostrar um olhar mais sensível sobre a dureza do corpo do homem. Assim que publiquei minha primeira foto, fui denunciada e tive meu instagram banido do sistema. Tive que recomeçar e contei com a ajuda de muitos amigos e conhecidos que abraçaram a causa, mas também tive a noção do tamanho da hipocrisia da nossa sociedade, do machismo cotidiano. A nudez feminina foi tão objetificada pelo olhar masculino, que pode ser vista em qualquer lugar, já a masculina é um choque, tem que ser banida. Foi uma censura que revela diversas questões: a visão do que pode ou não ditada pelos preconceitos masculinos, o medo em colocar o homem em um lugar mais poético, exposto, e o ataque pessoal por ser uma fotógrafa mulher que decide virar o jogo de alguma forma, afinal existem diversas galerias de nudez de fotógrafos homens que não são denunciadas. Então minha força feminina vem para derrubar absurdos como esse, mostrar que tenho o que expor e ainda para ajudar mais mulheres a encontrarem sua força e colocarem sua voz no mundo, afinal se enfrento isso sendo uma mulher branca de classe média, como fica o lugar de fala de uma mulher negra e pobre no Brasil? A reflexão é mais do que atual e necessária. E a gente convida você a pensar junto e principalmente, agir junto. Pela nossa liberdade de ser o que somos, ter o corpo que temos e garantir essa liberdade ao outro. Vamos juntas e juntos?
>22.03.18
A gente adora quando a arte confunde nossos sentidos, embaralha nossas ideias e testa nosso olhar. As vezes essa sensação vem de obras elaboradas, as vezes isso tudo está na simplicidade de um desenho. E é o que vemos nas ilustrações da lituana Aiste Stancikaite, que reproduz em texturas perfeitas objetos, peças de roupa e rostos marcantes, usando a técnica mais simples que se pode imaginar: lápis e papel. Em tempos em que a modernidade impera, entre fantasias em 3D e ilusões virtuais, é do modo mais tradicional que ela faz saltar nossos olhos de dúvida e encanto perante tanta perfeição. A técnica impecável de Aiste se alia ao seu olhar esperto, que observa entre sombras e luzes, cada detalhe das coisas inusitadas com as quais ela esbarra e que se transformam em beleza e arte. E afinal, é mesmo o olhar que faz a arte.
>28.12.17
Pode chamar a gente de vidente, porque outro dia estávamos aqui dizendo que sombra roxa/lilás ia bombar no verão. Corta pro fim do mês e a Pantone, empresa americana de consultoria de cores, anuncia que o tom de 2018 é o Ultra Violet, esse roxão maravilhoso de fundo azulado. Se a gente for parar pra pensar e fizer uma retrospectiva do que rolou nas passarelas e no street style este ano (o New York times fez esse dever de casa), já dava pra ter uma pista do que estava por vir, mas o pessoal da Pantone fez questão de explicar as influências bem direitinho. Segundo os pesquisadores, Ultravioleta é uma cor inventiva e imaginativa, que ilumina o caminho para futuro, pro desconhecido. Historicamente, é uma cor muito ligada a assuntos místicos e espirituais, característica que a gente adora! A Pantone também cita alguns ícones da música e da contracultura, como Prince, David Bowie e Jimmi Hendrix, que ao longo de suas carreiras usaram tons de roxo para expressar visualmente o que cantavam em suas músicas. Mas o que a gente mais amou mesmo foi a declaração da Laurie Pressman, vice-presidente da marca, que citou a nossa musa Riri como influência: “Quando você pensa nessa cor, ela (Rihanna) resume perfeitamente a originalidade, a inventividade, o pensamento progressista, a não conformidade, a busca, a expressão, o ‘faça do seu jeitinho’. Ela pensa diferente de todo mundo. Não tem barreiras.” Tá bom queridas? Riri realmente lacra muito! A gente está tendo dificuldades pra colocar em palavras o quanto que amamos essa escolha. É um tom maravilhoso para maquiagem, fica lindo em absolutamente todos os tons de pele, e também funciona muito bem em objetos de decoração e acessórios. Pode não parecer muito fácil de combinar, mas a Pantone é incrível e já lançou junto algumas cartelas de cores para ajudar. É ou não é a melhor escolha pra 2018?
>14.12.17
Durante 20 dias numa residência nos Hamptons, em NY, a artista Gabriela Machado transformou a paisagem ao redor num exercício diário, de captar e colorir o que os olhos sentiam, entre a luz, a natureza e e as sensações que via ao redor. O resultado foi um diário visual transformado em pequenas pinturas, como páginas de um caderninho, preenchendo os dias com cor. De volta ao Rio Gabriela seguiu a rotina, dessa vez transformando em quadros os tons mais quentes e intensos da cidade, criando um contraste entre os dois lugares, através do mesmo olhar. As obras em formato pequeno, diferente do que a artista costuma apresentar, quadros grandes onde usa também o movimento do corpo pra pintar, estão em exibição na Auroras , em Sampa até dia 17 de dezembro, espaço que já mereceria a sua visita por si só!
>30.11.17
Ó, tem expo lindona pra se apaixonar e nós estaremos super presentes! É a mostra “Vivemos na melhor cidade da América do Sul”, que acontece na Fundação Iberê Camargo e traz essa alusão mais que linda que à música “Baby” de Caetano Veloso. Embora Caê nunca tenha esclarecido qual seria a "melhor cidade da América do Sul", os curadores Bernardo José de Souza e Victor Gorgulho relacionam o verso ao Rio e apresentam a mostra que aproveita os 50 anos do Tropicalismo pra refletir sobre o movimento e fazer uma investigação sobre a identidade nacional que ele ajudou a construir. A paisagem cultural e política do Rio de Janeiro são os grandes cenários, interpretando a cidade como um espaço de síntese da imagem do país, ao mesmo tempo em que é debatido o mito da cidade maravilhosa, a mostra, que estreou dia 30.10, traz mais de 30 artistas com obras que apresentam suas reflexões de forma própria. Entre as artes visuais e a música brasileira, as obras questionam os impulsos sonhadores irradiados ao longo das últimas décadas pelo tropicalismo, começando por “Baby”, canção que foi eternizada por Gal e pelos Mutantes. E claro, a FARM tem o imenso prazer de apoiar a expo, aumentando mais ainda a conexão entre cariocas e gaúchos! Além das pinturas, esculturas, fotografias, instalações, vídeos e performances, a mostra contará também com atrações gratuitas e abertas ao público durante o final de semana, entre elas, a nossa programação pra lá de especial, que acontece no sábado dia 25.11! Nesse dia, de 16h às 17h a gente te espera pra um bate papo super bacana sobre upcycling e logo depois, de 17h às 18h, vamos embalar o pôr do sol mais bonito do mundo com nossa banda flor de sal, oba! Temos um encontro marcado pra levar o borogodó e tropicalidade do rio até nossa querida POA. A gente te espera, no Iberê!
>20.11.17
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